domingo, 15 de julho de 2012

Opiniões sobre Sword Art Online

O MMORPG mais difícil da história.

"Em 2022, a humanidade finalmente criou um ambiente completamente virtual."

Com esta frase, começamos a história de Sword Art Online! Mas antes de começar esta resenha, preciso perguntar: tudo bem com o senhor, leitor? Não sei como está sendo o seu domingo, mas o meu se tornou um ótimo dia, pois assisti aos dois primeiros episódios de SAO (abreviar assim para facilitar), e virei um fã na hora! Demorei para fazer esta resenha, acabou sendo a última dos três animes que eu peguei nesta temporada (não deixe de ver minha opinião sobre Tari Tari e Arcana Famiglia). Mas não fiquem tristes pela demora, afinal o melhor sempre é deixado para o final! Divirtam-se :)

Finalmente o internacionalmente famoso MMORPG Sword Art Online saiu do closed beta, e foi aberto para qualquer um! Seu primeiro estoque teve 10 mil cópias, vendidas em questão de segundos na internet! E agora, nosso personagem principal chamado Kirito irá voltar a este mundo, por ter participado do closed beta. Link Start!

Tela inicial após se logar.

Após se logar, vemos Kirito correndo, tentando se adiantar no mundo por conhecer uma boa parte dele (graças ao beta). Dá para perceber que ele já jogou vários RPGs, ele mal acessou o SAO e já quer aproveitar o conhecimento para upar bem e pegar bons equipamentos (me identifiquei nesta hora, hehe). Mas outro jogador o viu correr, e foi atrás dele. Seu nome é Klein e é uma pessoa bem esperta, pois por causa da corrida de Kirito que ele percebeu que só poderia se tratar de um jogador do beta, e logo pede para que ele o ajude neste primeiro dia, que ensine os básicos para ele. E partimos para uma explicação de luta.

Alguém está noobando bastante nesse início de jogo...

Kirito ensina como usar skills, habilidades de espada. Logo Klein pega o jeito e consegue derrotar seu primeiro monstro. Neste momento, aparece uma janela dizendo quanto de experiência, dinheiro e itens ele ganhou. Isso foi uma coisa que gostei muito, a interação entre os personagens e a interface do jogo. Se você mostrasse para alguém que nunca ouviu falar deste anime a imagem acima, nada diria a ela que o local da imagem não é um "local real" dentro da história, e sim um mmorpg. A qualidade da interação dos personagens e a interface como no momento de matar um monstro ou na hora de verificar o inventário é algo que te faz sentir que é um jogo mesmo, ficou muito bom. Para pessoas como eu que adoram estes jogos e que já jogaram vários, ajuda bastante na imersão do anime e só faz com que gostemos mais. Outro momento muito bom é na hora que Klein consegue usar uma habilidade no monstro: uma cena muito bonita e bem feita.

Nota sobre a interface do jogo: Se vocês gostam de assistir animes numa tv ou no computador mas sem usar tela cheia, vejam o primeiro episódio em tela cheia no computador até o Kirito se logar dentro do jogo, vocês vão se sentir como se estivessem logando no SAO pelo pc de vocês!

Depois de muito treino e algumas pancadas, o Sol começa a se pôr dentro do jogo, e Klein agradece a ajuda que Kirito deu até agora, mas diz que vai parar, pois está com fome e já tinha encomendado uma pizza. Entretanto... Quando ele abre o menu principal, não acha a opção de deslogar. Kirito o manda olhar direito, mas depois abre seu menu e percebe que realmente não tem uma opção. Eles tentam chamar um GM (Game Master, um moderador do jogo) para ajudá-los, mas não conseguem resposta. Um pouco depois, começa a tocar um sino. E eles são teleportados para um local que parece ser a praça central da cidade em que estão, junto com todos os outros jogadores.

O criador do jogo aparece para todos.

Quem aparece é o criador do jogo em pessoa, Kayaba Akihiko. Ele explica o motivo de que ninguém pode se deslogar: não era um defeito do jogo, mas sim uma característica dele: não é permitido sair do jogo uma vez dentro. Só existem três maneiras de sair do jogo: Desligando/retirando o NerveGear (aparelho que o deixa entrar no jogo, já que é um MMORPG de realidade virtual), morrendo dentro do jogo ou o terminando, após subir os 100 andares do mundo em que estão (claro que começam no 1º). Entretanto, a única forma de sair vivo é zerando o jogo, no caso das outras duas o usuário acaba morto. Após isso, ele entrega um item especial a todos os jogadores: um espelho. Depois de recebê-los, todos os personagens ficam com o rosto dos seus jogadores (o NerveGear escaneia o corpo para pegar os movimentos do jogador, por isso é capaz de recriar a aparência dos usuários). E então, ele se despede e vai embora, deixando todos preocupados.

Mais tarde, Kirito chama Klein para vir com ele para a próxima vila. Por conhecer o jogo, ele explica que logo os recursos próximos ao local que todos iniciaram o jogo acabarão, então eles precisam ir para um local melhor para pegar o máximo de experiência possível, e sobreviver a este mundo. Klein agradece, mas se despede porque quer ajudar seus amigos que também comprar o jogo e esperaram na fila com ele, pois não quer que eles morram (não sei se repararam, mas no início do episódio no momento que aparece uma foto dos primeiros da fila a comprar o SAO, vemos o Klein e seus amigos).

Então começa a luta pela sobrevivência, Kirito não está disposto a morrer e vai lutar com todas as suas forças!

Este final foi muito emocionante, impossível não se arrepiar com a coragem e vontade de Kirito! E aí partimos para o 2º episódio de SAO, iniciando com um Kirito que já upou bastante e está se esforçando para continuar vivo. Já se passou um mês desde o início do jogo, e ainda ninguém acabou o 1º andar do mundo. E 2000 pessoas já morreram neste tempo, 20% da população do jogo. Kirito vai assistir uma reunião de jogadores que vão discutir como derrotar o primeiro chefe.

Poucos jogadores, mas o suficiente para destruir o chefão.

O jogador que fala se chama Diabel, e revela que sua party (grupo) encontrou a sala do primeiro chefão do jogo. Para iniciar o planejamento de destruir o primeiro boss, todos devem se dividir em grupos de seis. Por não conhecer ninguém ali, Kirito acaba não achando um grupo, mas encontra um jogador misterioso encapuzado que também não conseguiu, e eles formam uma dupla. 

Um pouco depois de todos formarem seus grupos, aparece um jogador chamado Kibaou que quer falar com os presentes no local. Ele começa uma conversa sobre como os jogadores betas são pessoas más que não ajudaram os jogadores iniciantes, o que fez com que 2000 deles morressem no início do jogo. Ele diz que tem certeza que existem jogadores betas ali no meio deles, e que ele deveriam dar todo o dinheiro e itens para estes iniciantes para que eles pudessem confiar nos betas. Aparece mais um jogador chamado Egil, que discute com Kibaou e diz que ele está errado, pois existe um guia que pode ser adquirido de graça nas lojas do mundo, e que nele contém informações básicas para todos os jogadores, que foram conseguidas graças aos betas. 

Voltando ao objetivo da reunião de todos esses jogadores, Diabel conta que algumas informações sobre o boss apareceram na versão nova deste guia. Seu nome é Illfang, o Lorde Kobold (kobold, outro nome conhecido para quem joga RPGs). Ele começa a explicar várias características deste chefe, e diz que para que todos se encontrem no dia seguinte às 10 da manhã para derrotar Illfang.

Antes do dia seguinte, Kirito tenta conversar um pouco com seu parceiro misterioso, mas vou pular esta parte, pois não tem nada de importante para ser comentada, vejam por vocês mesmos. Depois desta parte, começa o dia seguinte, e todos os jogadores que estavam na reunião do dia anterior partem para a luta contra o primeiro chefe.

O primeiro chefe... Illfang, o Líder Kobold.

Após encontrá-lo no seu trono, começa a luta! Esta parte é complicada de explicar, já que o melhor jeito de entender uma luta é assistindo-a. Depois de gastarem várias poções e usarem várias habilidades no boss, ele fica com pouco HP e muda sua arma, como estava escrito no guia. Nesta hora, Diabel pede para todos recuarem e ele vai para cima do monstro, só que a arma que ele pega não era a que estava no guia, e sim uma nova (do mesmo jeito que estava diferente do guia, também estava diferente do beta). Por causa disso, ele acaba sendo acertado pelo boss com dois ataques fortes, e acaba morrendo nas mãos de Kirito. Ele pede para que nosso personagem principal derrote o chefe, já que ele percebe que Kirito também era do beta (isso, Diabel estava no beta).

Com esta baixa trágica no grupo, Kirito e seu parceiro de grupo partem para cima de Illfang, da mesma maneira que estavam fazendo antes com os ajudantes do boss. Passando algumas dificuldades e contando com a ajuda do resto do grupo, eles finalmente conseguem derrotá-lo, com o item especial do chefe indo para Kirito, que deu o último golpe nele (foi um momento emocionante da batalha, tenho certeza que irão adorar).

Apesar deste momento de felicidade, Kibaou reclama de Kirito, pois percebeu que ele tentou avisar Diabel sobre o ataque do boss, e conclui erroneamente que nosso personagem principal sabia qual era o padrão de ataque do chefe (ele estava diferente do beta, não se esqueçam), mas acerta em dizer que ele era um jogador do beta. Nisto começa uma discussão dentro do grupo, e os integrantes começam a ficar indignados.  Kirito só vê uma maneira de não destruir o grupo e deixar que a vontade de Diabel prevaleça: ele se finge de mal dizendo que é muito melhor que os noobs do beta, e que foi a pessoa que mais chegou longe durante este período, sendo atualmente o jogador que mais conhece este jogo (não sei se ele foi melhor mesmo ou isto foi apenas para ajudá-lo no seu teatro). Neste momento, ele acaba ganhando um nome: começam a chamá-lo de batedor, palavra que só faz sentido no inglês: beater (uma junção das palavras beta e cheater).

Antes de partir, ele conversa com seu parceiro (que na verdade era uma garota, chamada Asuna), dizendo que ele é muito forte e que se tiver uma oportunidade, que entre para uma guild forte, pois o caminho da solidão neste jogo é algo que só serve para prejudicar. Após este ato para salvar este grande grupo de pessoas, ele parte sozinho para o segundo andar do mundo de Sword Art Online.

E lá vai o nosso herói, sozinho para não prejudicar os outros...


Hora de partir para as considerações finais! Faz muito tempo que espero um novo anime de aventura que me deixe ansioso para o próximo episódio, e a muito mais tempo um que tenha o tema de MMORPG. O último que vi (não inteiro, só conheço bem pouco) assim foi a série .Hack. Fico feliz em ver que finalmente minhas preces foram atendidas, pois este dia chegou! Sword Art Online me agradou em vários motivos: O primeiro que eu já comentei foi o caso da interface do jogo e sua interação com o jogo, que encaixa perfeitamente. Outro fator que me deixou bem interessado em assistir a história foram as OSTs (para quem nunca ouviu falar: Original Sound Track), que fazem o espectador entrar no clima certo de cada cena (no momento do aviso do criador do jogo, a música te deixa preocupado; no momento das batalhas, ela te deixa cheio de adrenalina). Para terminar, as cenas de batalhas são muito bem feitas, tenho certeza que todos vocês irão adorar quando assistirem-nas! E com a ajuda das OSTs na hora das batalhas, é impossível não imergir na experiência que é Sword Art Online!

Partindo para um olhar no público que irá assistir, fica claro que qualquer gamer amante dos conhecidos MMORPGs (deveria ter comentado a sigla no início, mas tudo bem: Massively Multiplayer Online Role-Playing Game) vai amar a série. Eu já joguei vários, e o meu favorito é Ragnarok Online (ouviram falar? recomendo hehe). Não tem preço que pague você ver o jogador pegando uma poção na mão porque está com HP baixo, usar skills em monstros para destruí-los e escutar nomes conhecidos de um aventureiro nestes mundos virtuais (já matei tanto kobold em Ragnarok, e até executei alguns líderes kobolds) num anime! É unir uma forma de entretenimento televisivo com uma das maneiras mais usadas na internet para se divertir jogando.

Então galera, espero que tenham gostado essa resenha. Eu fiquei maluco após o final de cada um destes dois episódios de SAO, eu amei muito e já rotulei esta série como a melhor das três que eu peguei para assistir na temporada. Eu gostei tanto deste anime que eu até deixei de jogar LoL (conhecem? esta sigla eu não vou explicar, vocês que procurem hehe) só para passar logo para vocês a mesma sensação que eu senti ao ver esta história!

E aí, ficou da mesma maneira que eu após assistir SAO? Não viu, mas depois desta resenha ficou interessado em ver? Deixe sua opinião nos comentários e não deixe de acompanhar o blog (que inclusive completa uma semana hoje), ele está passando bastante informação e tenho certeza de que você deve estar curtindo.

Um abraço e até o próximo texto.

2 comentários:

  1. Com certeza SAO é o melhor anime dessa temporada, pra mim não resta dúvidas e pode ser um dos melhores do ano.
    Todos os gamers que forem assistir irão gostar e dá até vontade de um dia jogar algo assim (sem o negócio de morte, claro. XD).
    Tenho muitas expectativas sobre SAO e se continuar do jeito que começou entrará pra história.

    Também recomendo ao Rukasu (e a qualquer um) mais uma vez Accel World, que ele teima em não ver e que é do mesmo autor que SAO e tem o mesmo ambiente de jogos online. :D

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  2. Finalmente você vai largar esse LoL por alguma coisa... Hhuauhuhauhauhauha. Gostei da resenha, parece ser realmente muito interessante o anime, ainda mais por retratar o mundo dos MMO's. O enredo inicialmente me parece com o da série .HACK//, onde os usuários também ficam presos no jogo. No entanto, as séries animadas foram feitas mais para promover o jogo do que para ficar na história como animes fantásticos. Espero que SAO consiga desenvolver bem seu enredo.

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